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Um processo de vinculação que foi sendo construído aos poucos. Acreditar no potencial do outro e assim possibilitar o desenvolvimento de uma pessoa. O adolescente atendido pelo CRAMI, Erike, a convite de um educador, começou a participar das oficinas de arte-educação do projeto Movimento Cultural e assim encontrou o espaço e a oportunidade para desenvolver sua potencialidade no campo da poesia e da música.
Erike já escrevia letras de rap, mas não as mostrava para ninguém. A participação nas oficinas do CRAMI abriu portas para apresentações em seminários, conferências e inclusive começou a fazer batalhas de rimas durante os intervalos das aulas. Ele também passou a interagir com os colegas da escola e formou o grupo BDI – Bonde da Improvisa.
O resultado de todo esse trabalho transformador feito com brilho nos olhos foi a gravação do videoclipe da música “Nois que tá”, de sua autoria, gravado em sua comunidade e que teve o apoio dos educadores sociais do CRAMI.
“Essa transformação do Erike foi possível devido à sensibilidade dos profissionais envolvidos em captar sua motivação e dar subsídios para que ele desenvolvesse a autonomia e o protagonismo em seus percursos, possibilitando a tomada de decisões, o olhar crítico da realidade e a expressividade através da arte-educação. A articulação em rede entre a assistência e a educação também foi importante para o compartilhamento de saberes”, avaliou o educador social Paulo Silva.
O resultado desse trabalho pode ser conferido aqui: