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Todo sábado pela manhã, as mulheres participantes do Projeto Florescer se encontram para refletir sobre diversos temas, mediados pelas psicólogas Cristiane Vidolin e Keli Bevilacqua. O grupo vinha acontecendo todo sábado, desde outubro. No entanto, devido à fase vermelha da pandemia, os encontros presenciais foram cancelados. Para não perder o vínculo e proporcionar uma atividade diferente, no último sábado, dia 20 de março, aconteceu uma oficina para personalizar as máscaras brancas de tecido que elas ganharam do CRAMI e que foram doadas pela Unimed Campinas.
Para ajudar o grupo neste trabalho, a equipe do projeto convidou o artista plástico Sandro Del Pires. Numa oficina online, ele ensinou a fazer uma flor. Para isso, o CRAMI entregou para as mulheres um kit contendo tinta de tecido, pincel, fitas e cola. “A oficina foi muito positiva e as mulheres deram asas à imaginação e a leveza de estampar sua máscara. Cada uma fez no seu estilo e no seu processo. Foi um trabalho muito bacana”, avaliou Sandro.
O projeto
Com o objetivo de oferecer um espaço de escuta especializada para mulheres que vivem no contexto de violência, o Florescer surgiu como possibilidade de oferecer uma nova perspectiva para elas, auxiliando-as a repensar suas práticas e relações cotidianas, visando o rompimento da violência e promovendo sua autonomia em diversos aspectos da vida, inclusive na busca de seu próprio sustento. O projeto é viabilizado pela Fundação FEAC