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Com o tema Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento das Violências, o CRAMI esteve presente na Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente 2018 com o grupo de adolescentes e auxiliou na organização por meio da participação no Grupo de Trabalho de ações culturais. O evento ocorreu nos dias 18, 19 e 20 de outubro, na Escola de Educação Integral Zeferino Vaz (Caic), na Vila União. “O objetivo do grupo de trabalho de ações culturais da conferência é favorecer espaços de construção de políticas públicas junto às crianças e adolescentes por meio de grupos de trabalho e de apresentações de arte, educação e cultura visando à promoção e o compartilhamento de saberes”, explica o educador social do CRAMI, Paulo Silva, que participou ativamente das pré-conferências e da conferência junto com o também educador social do CRAMI, Douglas Molinari. “A realização da Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente é algo de extrema importância, pois mobiliza crianças e adolescentes para exercerem sua cidadania. É um espaço que permite discutir políticas públicas, dentro do contexto da vida deles”, avalia a assistente social do CRAMI Campinas, Lucinéia Monteiro. Para ela, participar da conferência colocando crianças e adolescentes na posição de protagonistas, como sujeitos de direito, já que participam da conferência falando dos problemas e desafios enfrentados no cotidiano e fazem sugestões e propostas para que o poder público, sociedade e sistema de garantias de direitos possam se movimentar no sentido de pensar em soluções para atender as demandas de crianças e adolescentes. Para Sidnéia Carreiro, assistente social do CRAMI, essa foi uma conferência com uma maior participação dos jovens, pois a escola fez um trabalho de mobilização. “Um ponto bastante positivo nesta edição foi a abertura para que crianças e adolescentes pudessem se inscrever para participar das apresentações culturais”, afirma Sidnéia. Nos anos anteriores, as instituições participantes inscreviam os projetos a serem apresentados. Ao todo, foram mais de 50 apresentações culturais durante os saraus culturais; tinha também varal de poesias e exposição de painéis construídos durante as pré-conferências nas oficinas da linguagem de arte urbana. O resultado da conferência foi positivo segundo avaliação da prefeitura de Campinas, que inclusive elogiou a atuação do CRAMI. A Conferência Antes da realização da conferência, acontecem encontros nas diversas regiões de Campinas para discutir os problemas e definir as propostas para serem apresentadas no evento. Os debates foram divididos em cinco eixos temáticos: eixo 1: garantia dos direitos e políticas públicas integradas e de inclusão social; eixo 2: prevenção e enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes; eixo 3: orçamento e financiamento das políticas para crianças e adolescentes; eixo 4: participação, comunicação social e protagonismo de crianças e adolescentes; e eixo 5: espaços de gestão e controle social das políticas públicas de criança e adolescentes. O tema foi baseado no reconhecimento de que concretizar os dispositivos previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), apesar de diversos avanços, ainda é um desafio a ser enfrentado. O trabalho segue a diretriz do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

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