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Para educar sem usar a palmada ou o castigo físico, os pais devem levar em conta as necessidades e possibilidades de cada faixa etária da criança. A seguir, algumas atitudes para prevenir o uso de castigo físico: _ Estabelecer com a criança limites claros, coerentes e consistentes, para que saibam o que podem ou não fazer. Alguns exemplos: com comida não se brinca, mexer no computador do papai ou da mamãe não pode, não pode mexer na bolsa da mamãe, pode brincar apenas depois de fazer a tarefa, etc. _ Fazer com que a criança assuma as consequências pelos seus atos, positivos e negativos. Os pais devem premiar o bom comportamento em forma de elogio, incentivo e ressaltando o que a criança faz de bom. Não adianta apenas apontar os erros, é preciso se lembrar de aprovar os acertos, senão ela não vai ver razões para continuar agindo de forma correta. _ Dedicar um tempo do dia para ficar com elas. _ Procurar tomar as decisões junto com elas, explicando os porquês quando a sugestão da criança não puder ser aceita. _ Escutar e respeitar a opinião da criança e estimular a sua autonomia. _ Elogiar o que elas fazem bem e, no caso de uma crítica, falar sobre a ação realizada e não como se fosse um problema pessoal. Por exemplo, dizer: "Meu filho, não é correto pegar o que não é seu, sem pedir antes ao dono"; e não "você é desonesto, egoísta, e quer tudo para você". Apresente o fato como algo a ser analisado, repensado e refeito, sempre dentro das possibilidades da idade e da compreensão da criança, nunca como alguma coisa imutável no jeito de ser da pessoa. Assim, ele não se sentirá ofendido ou humilhado. _ Procurar se colocar no lugar da criança para entender o porquê dela estar agindo ou pensando de uma determinada forma. _ Conhecer as possibilidades das crianças em cada uma das faixas etárias e deixá-las assumir responsabilidades segundo suas capacidades.   Os pais precisam ter consciência de que educar requer muita paciência e repetição. Como diz a autora do livro Limites sem Trauma, Tania Zagury: “Educar envolve um novo desafio a cada dia. Cada situação tende a se repetir muitas e muitas vezes, transmudada em outras formas, porém com a mesma essência. Muitos pais hoje são tão imediatistas quanto seus filhos — querem tudo para hoje, para já, para agora. E, em educação, não dá para ser assim. Há que se repetir, com calma, centenas e milhares de vezes a mesma coisa, para funcionar...”   Fontes: “Cuidar sem Violência, todo mundo pode! Guia Prático para Famílias e Comunidades”, elaborada pelo Instituto Promundo; “Limites sem trauma, construindo cidadãos”, Tania Zagury.  

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